sexta-feira, 9 de maio de 2014

Meio Ambiente pra Valer!

Cinturões verdes em espaços públicos
já seria um bom começo

Ideias e debates. Quem acompanha meus artigos nota tal conceito: sugiro opções práticas para resolver problemas antigos visando fustigar debates entre os cidadãos e nossos gestores. Devemos ressignificar os rumos de nossa cidade, abandonada por causa da falta de planejamento dos governantes.

Seguindo com novas propostas, consideremos meio ambiente e planejamento sustentável. 


Visualizo uma cidade linda, onde mobilidade urbana, meio ambiente, lazer, cultura e educação se encontrem. Algo que o poder público pode fazer é planejar de forma correta seus espaços, tornando-os mais agradáveis e funcionais. Imagine o quão bom seria ver de longe ou até mesmo fotografar, seja do alto de um teleférico ou andando de bicicleta ciclovias da CPTM (clique aqui para ler a matéria Mobilidade pra Valer), equipamentos públicos ladeados por cinturões verdes ao invés de gradis e muros.


O homem deve se reaproximar da natureza, ao mundo falta ar puro e os governos tem espaços próprios aptos a ter uma boa porção arborizada. Propomos o reflorestamento de locais como paços municipais, ginásios, escolas e creches, hospitais e postos de saúde, existentes ou futuros.


Isso não ocorre por falta de visão ou de planejamento. Tratando de futuros espaços públicos, podemos considerar a integração de alguns tipos de árvores a grades de proteção ou em certos pontos do estacionamento (entendo que não deve haver árvores próximas de redes elétricas ou veículos estacionados, contudo isso é passível de solução pois o mais importante é a vontade de fazer. Quem quer fazer, pensa, soluciona e faz).


Para viabilizar esse projeto, com base nos Estudos de Impactos Ambientais e Sociais (EIAS), é só fazer valer as compensações ambientais de responsabilidade das empresas privadas e estatais ainda não levadas a cabo. Mauá poderia (e já passou da hora!) usar aqueles R$ 7 milhões anunciados pelo DERSA para a compensação ambiental referente às obras do rodoanel e a alça Mauá/Jacu-Pêssego.


Sem falar noutras compensações igualmente não realizadas. Faço aqui alusão às poucas iniciativas promovidas por moradores ocupando áreas degradadas, evitando que se tornassem depósitos de lixo.


Tristemente presenciamos a construção de paisagens pelas mãos de quem as destruiu: uma clara intervenção de supostos defensores ambientais.


Aqui reafirmo a proposta de criar cinturões verdes rodeando áreas públicas em vez de usar grades e muros, arborizando também leitos de rios, garantindo uma cidade mais verde e saudável. Não sendo assim um 'meio' ambiente, mas sim alguns ambientes inteiros, repletos de flora e vida, em troca do frio concreto das aprisionantes barras de ferro.
MATÉRIA PUBLICADA EM DUAS PARTES NO JORNAL MAUÁ www.jornalmaua.com.brNAS EDIÇÕES 878, D09 DE MAIO, E 879, DE 16 DE MAIO DE 2014.

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