segunda-feira, 26 de maio de 2014

As obras do PAC no Jardim Oratório

O povo acerta quando reivindica, acompanha, fiscaliza e cobra o que lhe é de direito

O Movimento “Pró Asfalto” para o Jardim Oratório vem acompanhando, fiscalizando, informando e reivindicando a devida utilização dos recursos destinados pelo governo federal, ou seja, aqueles vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Convênio 1877/08 da Casa Civil, voltados à execução de obras de pavimentação, urbanização e construção de unidades habitacionais. 
Reginaldo Che em visita às obras do PAC no Jd. Oratório
Cobrando dos poderes executivos e legislativos a correta utilização de tais recursos, o Movimento visa garantir sua qualidade e a conclusão das obras que, desde 2007 – ano em que tomamos conhecimento das aludidas verbas federais – até hoje (note bem: 7 anos se passaram!) vem se arrastando sem o devido acompanhamento por parte do poder público.

O poder público a que me refiro é o executivo, é a nossa prefeitura que deveria acompanhar as empreiteiras e promover a transparência de todos os seus atos, passo-a-passo, desde o início, para a população saber onde e como o dinheiro dos impostos estão sendo empregados.

Com o exemplo que acaba de ser dado, reafirmo aqui a necessidade premente da criação daquele sistema de informação, SIAOP, que expus numa matéria em duas partes aqui mesmo neste jornal, nas edições 876 e 877 (leia também no blog clicando aqui).

No caso específico do Jardim Oratório, que nunca teve qualquer obra infraestrutural com estas dimensões, quando houve até mesmo inúmeras desapropriações, ficou mais que evidente que os moradores, quase em sua totalidade, nem sabiam se seriam ou não retirados de seus lares.

Daí a importância, por exemplo, do Sistema de Informação e Acompanhamento de Obras Públicas para os moradores e à própria prefeitura municipal, na figura do prefeito.

E, digo mais, levando em conta a classe social dos munícipes daquela comunidade – quando a maioria sequer tem acesso a informações na internet – os dados referentes às áreas que caracterizam as obras especificadas no processo executivo básico deveriam ter sido divulgadas também num outdoor, em ponto estratégico e de acesso comum, fazendo jus à lei de acesso à informação.

A título informativo, as propostas aqui relatadas já foram apresentadas pelo Movimento “Pró Asfalto” para o Jardim Oratório aos prefeitos e parlamentares locais durante utilização da tribuna livre na Câmara Municipal de Mauá e em outras reuniões, as quais acreditamos ter contribuído de alguma forma para uma melhor execução das obras do PAC.

MATÉRIA PUBLICADA EM DUAS PARTES NO JORNAL MAUÁ www.jornalmaua.com.br, NAS EDIÇÕES 880, DE 23 DE MAIO DE 2014, E 881, DE 30 DE MAIO DE 2014.

terça-feira, 20 de maio de 2014

UMA LICENÇA POÉTICA BRASILEIRA SOCIALISTA

a prova dos "13"!
(foto tirada pelo amigo Dney)

Façamos a reflexão do povo que foi às ruas: não foi por aventura!
De quem é a culpa? Você fez a leitura?

Queremos o povo na rua ou em casa, assistindo a golpista mídia PIG?

Pessoas sérias, façam a leitura desta conjuntura, analise todas as posturas.

Não queremos uma direita no poder, muito menos uma esquerda muda e surda pelo medo de se pronunciar pois se atrela a empresários,

Empresários que historicamente não distribuem renda e não implementam novas tecnologias para o bem estar social,

Que não promovem avanços no desenvolvimento humano nem numa educação emancipada e de vanguarda,

Donos de multinacionais e representantes da direta fascista e aproveitadora, que manipulam e escondem avanços que, mesmo pequenos para alguns, fizeram a diferença para muitos que precisam e querem debater e ter conhecimento...

É com isso que combatemos a mídias golpistas!


Nota: PIG - sigla para Partido da Imprensa Golpista

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Meio Ambiente pra Valer!

Cinturões verdes em espaços públicos
já seria um bom começo

Ideias e debates. Quem acompanha meus artigos nota tal conceito: sugiro opções práticas para resolver problemas antigos visando fustigar debates entre os cidadãos e nossos gestores. Devemos ressignificar os rumos de nossa cidade, abandonada por causa da falta de planejamento dos governantes.

Seguindo com novas propostas, consideremos meio ambiente e planejamento sustentável. 


Visualizo uma cidade linda, onde mobilidade urbana, meio ambiente, lazer, cultura e educação se encontrem. Algo que o poder público pode fazer é planejar de forma correta seus espaços, tornando-os mais agradáveis e funcionais. Imagine o quão bom seria ver de longe ou até mesmo fotografar, seja do alto de um teleférico ou andando de bicicleta ciclovias da CPTM (clique aqui para ler a matéria Mobilidade pra Valer), equipamentos públicos ladeados por cinturões verdes ao invés de gradis e muros.


O homem deve se reaproximar da natureza, ao mundo falta ar puro e os governos tem espaços próprios aptos a ter uma boa porção arborizada. Propomos o reflorestamento de locais como paços municipais, ginásios, escolas e creches, hospitais e postos de saúde, existentes ou futuros.


Isso não ocorre por falta de visão ou de planejamento. Tratando de futuros espaços públicos, podemos considerar a integração de alguns tipos de árvores a grades de proteção ou em certos pontos do estacionamento (entendo que não deve haver árvores próximas de redes elétricas ou veículos estacionados, contudo isso é passível de solução pois o mais importante é a vontade de fazer. Quem quer fazer, pensa, soluciona e faz).


Para viabilizar esse projeto, com base nos Estudos de Impactos Ambientais e Sociais (EIAS), é só fazer valer as compensações ambientais de responsabilidade das empresas privadas e estatais ainda não levadas a cabo. Mauá poderia (e já passou da hora!) usar aqueles R$ 7 milhões anunciados pelo DERSA para a compensação ambiental referente às obras do rodoanel e a alça Mauá/Jacu-Pêssego.


Sem falar noutras compensações igualmente não realizadas. Faço aqui alusão às poucas iniciativas promovidas por moradores ocupando áreas degradadas, evitando que se tornassem depósitos de lixo.


Tristemente presenciamos a construção de paisagens pelas mãos de quem as destruiu: uma clara intervenção de supostos defensores ambientais.


Aqui reafirmo a proposta de criar cinturões verdes rodeando áreas públicas em vez de usar grades e muros, arborizando também leitos de rios, garantindo uma cidade mais verde e saudável. Não sendo assim um 'meio' ambiente, mas sim alguns ambientes inteiros, repletos de flora e vida, em troca do frio concreto das aprisionantes barras de ferro.
MATÉRIA PUBLICADA EM DUAS PARTES NO JORNAL MAUÁ www.jornalmaua.com.brNAS EDIÇÕES 878, D09 DE MAIO, E 879, DE 16 DE MAIO DE 2014.